quarta-feira, 15 de outubro de 2014

CASO DAS CAMAS




Estado envia ofício à Câmara Municipal de Toledo, porém não explica as razões da troca de valores e modelos

O documento chegou na manhã de hoje ao Gabinete da Vereadora Sueli Guerra (PMDB) que se diz frustrada com o resultado, uma vez que as justificativas continuam sem ser preenchidas


Dois meses após o pedido de esclarecimento feito pela vereadora Sueli Guerra (PMDB) referente à compra de camas movidas à manivela para o Hospital Dr. Jorge Nunes – Mini Hospital – O Governo do Estado, por meio da 20ª Regional de Saúde encaminhou à Câmara Municipal de Toledo um ofício que trata dos valores das camas adquiridas. Consta no documento que foram compradas 20 camas hospitalares, do tipo Camas Fawler, cada uma ao valor de R$ 2.020,00 totalizado um investimento de R$40.400,00.
A resposta é decorrente de um requerimento feito por Sueli - e apresentado em sessão ordinária - em que ela solicita um esclarecimento sobre os valores, uma vez que na data da entrega das camas, não houve a abertura das caixas. Por esta razão os veículos de comunicação da região noticiaram as informações repassadas pelo representante da Frente Parlamentar de Saúde, Vereador Neudi Mosconi (SDD) e o pelo Chefe da 20ª Regional de Saúde, Odacir Fiorentim, que informaram a aquisição de 20 camas motorizadas ao valor de R$ 122.000,00, o que nunca ocorreu.
O documento chegou na manhã de hoje (15) à Câmara e foi motivo de frustração para a vereadora Sueli. Segundo ela, o esclarecimento solicitado em requerimento não ocorreu. “O requerimento que saiu do meu gabinete solicitava uma justificativa para a troca de valores e modelos, além das notas fiscais com os valores atribuídos às compras, porém o que recebemos não passa de uma lista das camas solicitadas com os seus respectivos valores”, declarou.

Promoção Política

O requerimento feito pela vereadora Sueli Guerra foi enviado no dia 8 de agosto e só obteve retorno essa semana, após o período de campanha eleitoral. A indignação da vereadora se dá pela ausência de esclarecimento dos fatos e levanta a suspeita de que a demora na apresentação da suposta prestação de contas possa ter ocorrido com a intenção de promoção política, uma vez que os dois responsáveis pela entrega das camas, possuem vínculos políticos eleitorais com o governo do Estado. “O que isso parece é muito claro:O caso foi abafado durante o período eleitoral para que não prejudicasse à parte questionada”, finalizou.

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