quinta-feira, 14 de abril de 2016

Após Audiência Pública, presidenta Dilma sanciona lei que libera a “pílula do câncer”

     A vereadora Sueli Guerra e o vereador Marcos Zanetti foram até Curitiba na quarta-feira (13) onde participaram de uma Audiência Pública convocada pela Frente Parlamentar de Fiscalização do SUS sobre a liberação da fosfoetanolamina para tratamento do câncer.

    Paranhos, presidente da Frente Parlamentar, disse que o objetivo do evento foi ampliar o debato em busca de uma solução para o impasse estabelecido. Na audiência, portadores de câncer deram diversos depoimentos e entre eles estava Sério Antônio que, emocionado, afirmou ser uma prova de que a pílula melhor e avança positivamente no seu tratamento contra o câncer.

     A vereadora Sueli Guerra fez parte da Mesa com diversas autoridades, entre elas, o deputado Marlon Santos do PTD, a deputada Leandre Dal do PV e os pesquisadores doutores Durvanei Augusto Maria e Marcos Vinicius de Almeida.

LEI SANCIONADA
      Após a audiência, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei 13.269, de 13 de abril de 2016, que libera a pílula, porém só poderá ser usada pelos pacientes que apresentarem laudo médico comprovando o diagnóstico e após assinarem um termo de consentimento e responsabilidade pelo paciente ou pelo representante legal.

       Diversos estudos foram feitos e comprovados que a fosfoetanolamina induz a morte de células tumorais, estimulando a apoptose, processo de morte celular programada, além de inibir a formação de metástase, situação em que as células doentes se espalham por outras partes do corpo.

LUTA PELA LIBERAÇÃO
       A vereadora Sueli Guerra vem batalhando pela liberação da fosfoetanolamina desde o ano passado e, inclusive, participou em Cascavel da Mobilização Nacional pela produção e distribuição da pílula para o tratamento de câncer no Brasil, onde foi feito um abaixo-assinado.

       Já em março deste ano, a vereadora conversou com a senadora Gleisi Hoffmann e com os senadores Roberto Requião e Álvaro Dias sobre a liberação, pois a Câmara dos Deputados havia aprovado recentemente o Projeto de 4639/16 que autorizou a produção e o uso da fosfoetanolamina sintética aos pacientes com câncer.


 

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