Encontro é organizado pela
vereadora Sueli Guerra (PMDB) que recentemente foi eleita a 1ª
Vice-presidenta do Fórum Nacional da Mulher Vereadora, pela União
de Vereadores do Brasil (UVB). Moema Viezzer é uma das palestrantes já confirmadas
“A participação Feminina na
Política: A arte de ser uma Super Mulher” é o tema do 1º
Encontro Regional de Lideranças Legislativas Femininas promovido
pelo Gabinete 15 da Câmara Municipal de Toledo, sob o comando da
Vereadora Sueli Guerra (PMDB). A intenção é reunir pelo menos 100
mulheres, entre vereadoras, assessoras e diretoras de Câmaras da
Região Oeste do Paraná. O evento acontece na próxima semana, no
dia 18 de junho de 2014. O início está previsto para às 14h30 no
Auditório e Plenário Edílio Ferreira, no legislativo de Toledo.
De acordo com Sueli Guerra, a
iniciativa surgiu a partir do momento em que foi eleita 1ª Vice
presidenta do Fórum Nacional da Mulher Vereadora, que aconteceu em
Brasília no último mês de abril. Ela foi escolhida durante evento
da União de Vereadores do Brasil (UVB). Na ocasião, Sueli ficou
responsável por mobilizar as mulheres das Câmaras da região oeste
do Paraná. Ela comenta que a intenção do encontro é incentivar a
participação feminina na política. “A intenção do evento é
justamente esta: quebrar as barreiras e provar que nós mulheres
somos tão ou até mesmo mais competentes”, declarou.
O evento contará com a presença de
inúmeras vereadoras da região. Na ocasião, a socióloga e
defensora dos direitos da mulher e pioneira de Toledo, Moema Viezzer
irá ministrar uma palestra referente ao envolvimento das mulheres
com as políticas públicas e incentivo às candidaturas próprias.
“Além do incentivo, nós mulheres, assim como os homens precisamos
estar preparadas para assumir esta responsabilidade. A vereadora deve
saber um pouquinho de tudo e ter uma base política sólida para se
consolidar neste meio”, afirmou.
Equidade e Reforma Política
Em visita ao Gabinete de Sueli
Guerra, Moema falou sobre a equidade de gênero e a igualdade no
mercado de trabalho. Ela citou a necessidade de não apenas os
salários igualitários, como também a ratificação do próprio
trabalho. Segundo ela, a questão deve ser tratada nas discussões
sobre a Reforma Política. “Se é para fazer uma reforma é preciso
mudar tudo de vez. E é aí que entra a questão trabalhista da
mulher, em que mais do que o mesmo salário, é preciso haver
trabalho igual, bem como o nível das competências”, defendeu.
Tendo o trabalho igualitário de
acordo com as competências, Sueli Guerra citou as vagas de
candidaturas para mulheres, que até então correspondem a 30% do
total para cada partido político. Segundo ela, o ideal não é que
este número seja aumentado, mas que prevaleça no número de
cadeiras nas Câmaras. “Já tivemos uma evolução, mas
aparentemente o processo é falho, porque pára na candidatura e a
eleição de fato, pouco acontece. As Nações Unidas são um exemplo
disso, quando é intitulado que tanto para a candidatura feminina
como para a masculina não se pode ter mais que 55% e menos que 45%”,
argumentou. “Este seria um ideal de governo”, finalizou.
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