Representantes
do Sindicato dos Servidores de Toledo (SerToledo) estiveram em
reunião na manhã de hoje, 06 de junho, com os vereadores da Câmara
Municipal para pedir o apoio dos legisladores. Em mãos, as
servidoras Ivana Dal'agnol, secretária do sindicato, Marlene Silva e
Marcia Dalgallo, trouxeram um ofício para que os vereadores
assinassem, pedindo a oportunidade ao executivo de repor os dias em
que ocorreu a greve.
Na
ocasião, Ivana sugeriu que fosse feito um projeto que abone as
faltas da greve, argumentando que há a possibilidade em todas as
categorias de repor os dias perdidos, mas falta diálogo. “Nós
procuramos as autoridade para que haja essa conversa entre servidor e
poder executivo. É preciso que haja essa sensibilidade da
administração, uma vez que não há ilegalidade nisso”, comentou.
Militante
e sindicalista por muitos e muitos anos, a Vereadora Sueli Guerra
(PMDB) se posicionou em defesa dos servidores. Em sua fala ela
comentou que mesmo sendo vereadora da base não está de acordo com a
atitude de não pagar os servidores que paralisaram por 5 dias. “Eu
já deixei bem claro que concordo que não deveria haver nenhum
desconto. Não é porque sou da base que tenho que concordar com
todas as ações. Sou defensora assídua do sindicato e desta forma
continuarei a ser”, declarou. “Quando se quer resolver algo é
melhor ir direto na fonte. O diálogo é necessário”,
complementou.
Os
servidores que estiveram em greve não possuem falta justificada
junto ao poder público e isso pode acarretar em problemas para o
plano de carreira de 60% dos servidores – que ficaram paralisados.
Proposta
Diante
das explanações feitas pelo Sindicato, o vereador Rogério Massing
(PSDB) sugeriu que fosse montada uma comissão com um vereador de
cada partido para defender o sindicato. Ele ainda propôs uma reunião
com o poder legislativo, executivo, servidores e Ministério Público
para a elaboração de um TAC. “Nós, enquanto legisladores não
temos a oportunidade de dar aumento, mas tudo o que estiver a nosso
alcance faremos”, declarou.
Sueli
Guerra concordou com a ideia e disse que a aproximação do sindicato
com o legislativo deve acontecer para estreitar as discussões sobre
a categoria. “Essa é uma forma que encontramos de defender as
ações do sindicato”, afirmou.
Tempo
Quente
Quem
deu a palavra final da reunião foi o Presidente do Legislativo,
vereador Adriano Remonti (PT) que afirmou que na época em que a
greve ocorreu, ficou muito chateado com a categoria, por não ter
procurado a Câmara para tentar o diálogo antes de deflagrar a
greve. “Gostaria de estar mais próximo do sindicato para
compreender as demandas. Anteriormente poderia ter feito muito pela
categoria sem que houvesse a necessidade da greve”, relatou. Apesar
do posicionamento Adriano declarou que fará o possível e dará todo
o apoio a categoria, mas de momento não assinará nenhum papel.
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