Vereadora Sueli Guerra apresenta relatório de atendimento da UPA

A apresentação aconteceu durante a última sessão ordinária. A intenção é que a ṕopulação seja conscientizada para as diferenças de atendimentos das UBS's e da UPA

Durante a sessão ordinária da tarde de ontem (30), a Vereadora Sueli Guerra (PMDB) apresentou um relatório referente às demandas da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Toledo. De acordo com ela é preciso que ocorra uma conscientização por parte da população em relação ao uso da UPA e das Unidades Básicas de Saúde (UBS). “Essa conscientização deve partir não apenas de quem oferece o serviço, como de quem o procura e isso só pode acontecer a partir da educação”, comentou.

O relatório apresentado pela vereadora foi produzido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e revela que desde o dia 31 de janeiro a 27 de março foram registrados 12.062 atendimentos na UPA. O número poderia ser melhor se os casos de baixa complexidade fossem registrados nas UBS's.

O município utiliza o Protocolo de Manchester como base para os atendimentos. Com isso, o paciente que chega nas unidades podem ser classificados para a espera em cores que determinam o tempo. Pacientes em cores vermelhas precisam de atendimento imediato, pois apresentam situação de risco. Já os de cor laranja podem esperar até 30 minutos. Sua condição é de urgência. E a cor amarela é para os casos em que o paciente poderia esperar até 1h, sendo considerado potencialmente urgente. Se somados, todos estes casos representam 4.149 de todos os que já foram registrados, sendo que apenas 54 foram considerados como situação de risco de vida.

Para os casos menos urgentes, o protocolo determina um tempo maior de espera, com o intuito de dar prioridade para os que precisam de atendimento imediato. Assim, os pacientes que recebem a cor verde poderão esperar até duas horas e os pacientes com cor azul ficam ordenados por ordem de chegada. Devido a situação de não urgência, podem ter que se submeter a um período de espera que se estenda ao que está estipulado, para que casos mais graves sejam atendidos.

Dentro da UPA, os casos de baixa complexidade registaram um total de 7.913 situações. De acordo com Sueli, esses pacientes poderiam ter sido atendidos nas UBS'S de seus bairros. “Dessa maneira evitaria o constrangimento da locomoção e diminuiriam o tempo de espera, recebendo assim, um atendimento de maior eficiência”, declarou.

Além da questão da conscientização, a vereadora ainda esclareceu que a Upa foi construída para atender cinco municípios, sendo eles, São Pedro, São José das Palmeiras, Diamante do Oeste, Toledo e Ouro Verde do Oeste.