Durante
o período que vai do dia 22 a 24 de abril, a Vereadora Sueli Guerra
(PMDB) esteve em Brasília onde participou do Encontro Nacional de
Legislativos do Brasil, promovido pela União Nacional dos Vereadores
(UVB). Junto dela, os vereadores Marcos Zanetti (PT), Ademar
Dorfchmidt (PMDB) e Airton Paula (PTB). Ao todo, o encontro reuniu
cerca de 700 representantes de Câmaras Municipais de todo o país. O
evento aconteceu em Brasília. O tema em debate que regeu todas as
discussões foi a Reforma Política e para isso, a Conferência criou
uma Comissão que representará a UVB. Na ocasião o Vereador de
Toledo Ademar Dorfschmidt foi eleito presidente e Sueli Guerra,
relatora. Além disso, ainda compõe a comissão o Vereador Valdomiro
Joaquim da Silva de Goiás, como secretário e outros 27
vereadores/as de todo o país.
Para
segmentar os pontos em discussão sobre a reforma política entraram
em debate assuntos como o sistema político, financiamento eleitoral,
unificação das eleições, fim das coligações, mandato tampão
com eleição para prefeitos/as e vereadores/as. Esses são alguns
dos temas cotidianos de debate no Congresso Nacional e devem agora
fazer parte das discussões da comissão.
Ainda
durante o encontro, a Comissão se reuniu para uma primeira reunião.
Na oportunidade foi elaborada uma Carta com reivindicações da UVB
que deverá ser encaminhada ao Senado e Câmara dos Deputados
Federais. De acordo com Sueli Guerra, “a intenção da carta é
mostrar ao Parlamento Federal que os legisladores/as do Brasil estão
atentos às suas ações”, comentou.
Reivindicações
Entre
as reivindicações apontadas pela carta, estão as eleições
municipais em 2016, com mandato de 6 anos e eleições estaduais e
federal em 2018 com mandato de 4 anos. Também foi solicitada a
unificação das eleições em 2022 e o voto obrigatório. Sobre o
financiamento de campanha público e de pessoa física, a UVB quer a
regulamentação do fundo partidário para chegar aos diretórios
municipais.
Em
relação às questões de gênero, a União de Vereadores/as espera
continuar com o minimo de 30% de vagas de candidaturas, porém quer
garantir que haja a participação de mulheres nas Mesas Diretivas e
5% do fundo partidário, em todas as instâncias para a promoção da
participação feminina no processo político e nas eleições. A
vereadora Sueli Guerra explicou que esta foi uma das propostas
elaboradas pelas Mulheres que participavam do encontro, mas que
devido a quantidade excessiva de pauta e trabalhos realizados durante
o encontro, não puderam realizar o fórum das mulheres vereadoras.
Além
disso, a carta enviada ao Parlamento Federal indica ainda que haja o
fim das coligações partidárias, além de uma janela de seis meses
antes das eleições para que os/as candidatos/as possam migrar para
outro partido e seis meses antes da eleição das filiações. A UVB
também se posicionou contrária à lista fechada.
Em
relação a forma de eleger os/as parlamentares nas eleições
municipais (2016), os vereadores/as do Brasil esperam que permaneça
a regra atual do sistema eleitoral mantendo o coeficiente eleitoral e
proporcional.
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