Bancada do PMDB foi
unânime em defender os/as professores/as do Paraná. O presidente da
Câmara comentou: “A atitude é digna de uma moção de repúdio”.
Na tarde de ontem (04),
os professores /as da rede estadual de educação acompanharam a
Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Toledo. Antes de iniciar a
sessão, o presidente Ademar Dorfschmidt (PMDB) com a concessão do
plenário liberou em tribuna livre 10 minutos para os/as
representantes da APP Sindicato. Em nome dos/as educadores/as,
Silvana Sanches, da Direção da APP falou sobre a posição do
Governo Beto Richa (PSDB) durante a manifestação dos professores/as
ocorrido na última quinta-feira (29) na Assembleia Legislativa do
Paraná (ALEP), em Curitiba. Na ocasião, os/as professores/as se
reuniram em frente a Assembleia pedindo que os/as Deputados/as
adiassem a votação que altera a ParanáPrevidência. Silvana
agradeceu aos vereadores e vereadora pelo posicionamento favorável a
greve e foi aplaudida de pé ao término de sua fala.
Enquanto professora
aposentada, a vereadora Sueli Guerra (PMDB) – que bem conhece as
lutas da categoria - enfatizou que a atitude do governo, de colocar a
tropa de choque com bombas de efeito moral e tiros com bala de
borracha, é uma falta de respeito com a classe. Ela ainda comparou
o massacre ocorrido na semana passada com o 30 de agosto de 1988,
marcado pela cavalaria que foi colocada pra cima, também, dos
professores/as em manifesto, sob as ordens do então governador
Álvaro Dias (PSDB). “O que aconteceu, agora, em 2015 foi muito
pior. Tivemos cerca de 200 feridos/as. Essas pessoas estavam apenas
lutando pelos seus direitos de maneira democrática”, enfatizou.

O vereador Vagner De
Labio (PMDB) enfatizou que, apesar de todos/as os/as feridos/as
durante a manifestação, é preciso reconhecer a bravura da classe
que é “uma das mais organizadas do país”. “Eu senti orgulho
de vocês! Mesmo diante de todos os avanços da polícia, vocês não
arredaram pé”, relatou. “É preciso de mais gente assim no país.
Só quando todos/as nós entendermos que é lutando e manifestando
que se conquista, vamos conseguir a atenção real dos governantes.
Vocês conseguiram mandar o recado de maneira muito clara”,
elogiou.
Os vereadores do Partido
Trabalhista (PT), também se mostraram solidários as reivindicações
da classe. Para o vereador Adriano Remonti (PT), a atitude mexe com a
alma dos profissionais da educação. “A categoria está sendo
desrespeitada em sua alma. A mesma que foi completamente pisoteada
por um governo que se elegeu com a promessa do diálogo. Agora, com
apenas 5 meses de novo mandato, a gente começa a ver o tipo de
conversa que o governador quer ter”, declarou. Marcos Zaneti (PT)
também defendeu a classe. Já o vereador Genivaldo Paes, também do
PT, foi bem direto. “O Pitbull que foi colocado para cima dos/as
professores/as e acabou mordendo manifestantes, deveria morder a
bunda do governador”, ironizou.
Para
Sueli Guerra “Schiavinato acompanhou tudo de camarote”!

QUESTÃO
POLÍTICA
PMDB
decidi: Filiados não poderão mais ocupar cargos no Governo Beto
Richa
Com a decisão o
Deputado Luiz Cláudio Romanelli (PMDB) terá 30 dias para deixar o
posto de líder do governo tucano na ALEP.
Em reunião realizada na
noite de ontem (04), a Comissão Executiva do PMDB Paraná aprovou
uma resolução que disciplina a fidelidade partidária. Segundo a
decisão, os filiados ao PMDB/PR não poderão ocupar cargo ou função
de confiança, direta ou indiretamente, no Governo do Estado do
Paraná enquanto este for comandado pelo PSDB. Com a decisão, o
Deputado Luiz Cláudio Romanelli terá 30 dias para deixar o posto de
líder do governo tucano na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).
O não cumprimento da resolução implicará em processo na Comissão
de Ética do partido, com suspensão cautelar de todas as atividades
partidárias. A decisão concede prazo de 30 dias para os filiados
nesta situação deixarem seus cargos no governo ou suas funções no
partido.
Vitória
do PMDB autêntico
O
secretário-geral do PMDB-PR, Sergio Ricci, disse que a decisão da
Executiva Estadual é histórica. “Na prática aprovamos uma
resolução que determina que os filiados ao PMDB do Paraná não
podem fazer parte do governo Beto Richa, do governo do PSDB”,
disse. Segundo ele, a questão da fidelidade partidária tem sido
discutida desde o início do ano, quando começou o segundo mandato
do governador reeleito. “Temos feito encontros regionais, reuniões
ampliadas da Executiva Estadual e em todos esses eventos aprovamos
decisões no sentido de estabelecer fidelidade ao PMDB, que é
oposição ao governo Beto Richa.”
Ricci
disse que esta é uma vitória da nova direção partidária que
assumiu o PMDB-PR no ano passado durante as eleições. “Nossa luta
é para que o PMDB do Paraná seja o PMDB autêntico, o velho MDB de
guerra. Aprovar a resolução da fidelidade é uma vitória do grupo
comprometido com o programa e com o crescimento do partido no
estado”, afirmou. “Tudo o que temos visto recentemente neste
governo só demonstra nossa convicção de que estamos do lado certo,
que devemos ser oposição a este governo, como fomos nas eleições
de 2014.”
(Fonte: Pmdb/Paraná)
Confira a resolução na
íntegra:
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